domingo, 20 de fevereiro de 2011

Eu recomendo LIVRO: "O dilema do onívoro"

Eu lí e garanto...É muito bom...

As prateleiras de um supermercado - estágio final de nossa cadeia alimentar - são o ponto de partida escolhido pelo escritor e jornalista americano MICHAEL POLLAN para a viagem de investigação empreendida em 'O Dilema do onívoro'. O leitor é convidado a perfazer o caminho inverso - reconstituindo o trajeto dos alimentos, desde o prato à nossa mesa até a sua origem derradeira - o solo. Quanto mais longo e intrincado é o percurso que liga as duas pontas dessa cadeia altamente industrializada, argumenta o autor, mais ignorantes nós nos tornamos a respeito do que, em última análise, estamos comendo. Afinal, que mistérios estão por trás de um simples item de um cardápio de fast-food, como, por exemplo, um McNugget? Para responder a essa e outras perguntas, Pollan armou-se da obstinação e do espírito meticuloso que caracterizam os grandes repórteres investigativos. O jornalista leva o leitor a explorar, não apenas intelectualmente, mas sensorialmente, todas as implicações - éticas e ecológicas, econômicas e políticas - relacionadas ao ato de se produzir e consumir um alimento. O resultado da investigação - um misto de reportagem, ensaio e depoimento pessoal - surpreenderá os leitores ao revelar que a aparente variedade dos modernos supermercados esconde uma alarmante uniformidade imposta pela superprodução industrial. Para chegar a um diagnóstico sobre o que considera a atual desordem alimentar, MICHAEL POLLAN investiga três mundos diferentes - o do cultivo e produção de alimentos em escala industrial, o do florescente negócio da agricultura orgânica - com o que tem de promissor e de enganoso - e aquele ligado à caça e à coleta. Neste último, ensaia uma volta, em pleno século XXI, à atividade primeira do Homo sapiens, o Onívoro por natureza que todos nós somos.

Ser magra!

Paisagem feitas com alimentos

Paisagem feita com brócolis, fubá, cogumelos, pão, açúcar, canela e muita criatividade...


Paisagem feita com cookies, batatinhas, ervas, salmão, carne bovina, ervilha, chocolate e sálvia.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Exercícios físicos aeróbios

São os que mais benefícios trazem ao organismo, diminuindo a chance de doenças cardiovasculares e melhorando a qualidade e a expectativa de vida.

Caminhada

Todas as pessoas que não apresentam limitações físicas importantes podem caminhar. A caminhada permite ao iniciante começar o seu programa de exercícios com cargas bem leves de trabalho e, com o tempo, ir progredindo lentamente, até atingir a intensidade ideal de treinamento.
O custo dessa atividade física é muito baixo e ela pode ser realizada em praticamente qualquer lugar, como na rua, nos parques, na praia, no campo, em pistas atléticas, ginásios. Ela também promoverá melhorias na saúde, queimará gorduras e trará bem-estar. Para a saúde, é muito melhor caminhar pouco do que não caminhar nada.

Corrida

Para iniciar com essa prática é necessário já estar com um bom condicionamento físico.
No começo da atividade, o organismo ainda não está adaptado ao esforço exigido. O coração começa a bater mais forte e as células necessitam de mais oxigênio e nutrientes para funcionar bem. Por isso, nos cansamos muito, e muito rapidamente.
O ideal é respirar lenta e profundamente. Isto permite uma melhor captação e absorção do oxigênio além de evitar um estado ofegante. Inspire em dois tempos pelo nariz e solte o ar no mesmo ritmo pela boca. Não se esqueça de beber água: correr consome água, energia e sais minerais. A corrida é excelente, porque mexe com todos os músculos do nosso corpo: é um exercício bastante completo. E não esqueça que um bom tênis é muito importante para um exercício de qualidade.

Ingerir líquidos durante as refeições dá barriga???

Afirmar que ingerir líquidos durante as refeições engorda ou aumenta a barriga é um mito. O que acontece é que o excesso de líquido misturado aos alimentos pode dilatar o estômago, provocando uma sensação de "inchaço abdominal", o que muitas vezes é confundido com o aumento da barriga.

Se você cultiva sempre esse hábito em todas as refeições, o seu estômago sofre essa dilatação, se torna mais "elástico". Quando o estômago está dilatado, manda uma mensagem ao cérebro avisando que ainda existem espaços vazios para serem preenchidos, então você não se sente saciado e consome mais alimentos do que normalmente seria necessário.

Esse aumento na quantidade de alimentos consumidos é que ocasionará o ganho de peso e, consequentemente, poderá contribuir para o aumento da gordura abdominal.

O maior prejuízo de se ingerir muito líquido durante as refeições está em relação a digestão. Depois da mastigação, o alimento passa pela faringe e esôfago, e vai para o estômago, onde está presente o suco gástrico, essencial para o processo de digestão.

O suco gástrico é composto, entre outras substâncias, por ácido clorídrico, pepsina e renina. A renina é uma enzima que age sobre a caseína (uma das principais proteínas do leite) e é produzida pelo estômago durante os primeiros meses de vida. O ácido clorídrico é o responsável por manter baixo o PH do estômago. E a pepsina é a enzima responsável pela quebra das proteínas.

Quando ingerimos muito líquido durante as refeições, a concentração de ácido clorídrico presente no estômago diminui e algumas enzimas são diluídas e dessa forma prejudica a digestão dos alimentos e pode ocasionar indigestão, gases e flatulências.

O excesso de líquido também poderá diminuir a absorção de alguns nutrientes, pois os alimentos passam mais rapidamente pelo intestino, local onde ocorre a absorção.

Para as pessoas que não conseguem abandonar esse costume, o tipo de líquido ingerido também é importante, os refrigerantes são mais prejudiciais, pois possuem gases que dilatam ainda mais o estômago. Nesse caso, o recomendado é que você beba água ou um suco de frutas natural.

O maior problema está na quantidade ingerida. Apesar de ser importantíssimo beber bastante líquido durante o dia (cerca de 2 litros), o ideal é que não sejam ingeridos em grande quantidade durante as refeições.

Se você não consegue ficar sem a água ou qualquer outro líquido enquanto almoça ou janta, procure não ultrapassar a quantidade de 1 copo de 200ml. E nos intervalos entre as refeições beba água a vontade.

Nutrição na gravidez e lactação

O acompanhamento nutricional da mulher durante a assistência pré-natal é extremamente importante para a saúde do bebê e da mãe. Este trabalho tem como objetivos: estabelecer o estado nutricional, identificar fatores de risco, possibilitar interferências terapêuticas e profiláticas no sentido de corrigir distorções e planejar a educação nutricional.
Durante a gestação, há necessidade adicional de energia por causa do crescimento do feto, da placenta, dos tecidos maternos, bem como para o próprio consumo da gestante. Essas necessidades adicionais de energia na gravidez a termo, em uma mulher eutrófica, com ganho ponderal em torno de 12,5kg e bebê com peso ao nascimento superior a 3,0kg, são estimadas em 80 mil kcal totais ou 300 kcal/dia. No entanto, é difícil estabelecer precisamente as necessidades de energia, devido a diversos fatores que estão influenciando o período gestacional, como o peso pré-gravídico, a quantidade e composição do ganho de peso, o estágio da gravidez e o nível de atividade física.
A RDA (Recommended Dietary Allowences,1989), recomenda a adição supracitada - 300 calorias por dia - , com início do segundo trimestre da gestação, exceto das condições a seguir:
- mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso ou adolescentes (com menos de cinco anos pós-menarca), acrescenta-se as 300 calorias desde o início da gravidez;
- mulheres que iniciam a gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum aumento calórico é recomendado.
Deve haver muito cuidado nesta condura, pois a restrição de energia nesse período pode ocasionar conseqüências negativas ao bebê, pois o crescimento fetal ótimo somente ocorre quando a gestante é capaz de acumular reservas corporais extras.

O monitoramente do estado nutricional da gestante é de suma importância. Estudos mostram que a deficiência nutricional da gestante pode acarretar repercussões tanto no organismo materno, como no recém nascido:
  • Gestante: anemias, hemorragias, ganho de peso inadequado, parto prematuro, entre outros.
  • Recém Nascido: redução de peso e estatura ao nascer, tendência a anemia e infeções, alterações no desenvolvimento motor, alterações visuais e, posteriormente, menor rendimento escolar.

Dicas de alimentação na gravidez:
  • Deve-se beber líquidos constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia. Isto ajuda a combater os inchaços muito comuns na gravidez;
    • Deve-se consumir pelo menos três frutas por dia, além de legumes e verduras no almoço e jantar. Esses alimentos são ricos em fibras, que previnem a prisão de ventre, muito comum na gestação.
    • Deve-se fracionar as refeições em cinco ou seis vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigar devagar.
    • Deve-se consumir alimentos com baixo teor de gordura e evite ingerir líquidos durante as refeições, para facilitar a digestão e evitar azia.
    • Evitar o consumo de adoçantes durante a gravidez, exceto quando prescrito por nutricionista ou médico.